Parceria GIA-ATGC

A ATGC é uma empresa fundada por dois egressos de cursos de pós-graduação da UFPR, o engenheiro químico e mestre em Engenharia e Ciência dos Materiais, Otto Samuel Mäder Netto, e a bióloga e doutora em Zoologia, Aline Horodesky.

A ideia da criação da ATGC surgiu através da participação dos sócios em projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) realizados pelo GIA. Durante tais projetos, realizados junto a empresas dos setores elétricos e de petróleo.

Os fundadores da empresa constataram que o mundo está se transformando a uma velocidade jamais registrada na história e que o desenvolvimento científico e tecnológico vai mudar a forma como encaramos as questões ambientais, influenciando, por exemplo, em temas tão diversos como a forma como estudamos e tentamos conservar a biodiversidade do planeta; como monitoramos a fauna e flora; como identificamos e tentamos combater a introdução de organismos exóticos invasores; como poderemos estudar as dietas dos mais diversos grupos animais e até mesmo como fazemos o monitoramento da qualidade da água e do ar.

Em pouco tempo, tudo isso (e muito mais) poderá ser feito a partir de técnicas genéticas ambientais que complementarão ou mesmo substituirão completamente as técnicas convencionais usadas atualmente para se fazer as mesmas coisas. Um detalhe importante: isso será feito de forma cada vez mais precisa, padronizada, rápida, simples e barata. E a ATGC se propõe a ser um agente ativo desse processo, trabalhando na fronteira do conhecimento científico e tecnológico e oferecendo aos seus clientes uma porta de entrada para esse novo mundo de possibilidade para a resolução de problemas ambientais.

A ATGC já começa seu período de incubação, que será de dois anos, renováveis por mais dois, com um grande projeto a ser desenvolvido no Tocantins, em parceria com a empresa do setor energético Engie Brasil Ltda.

Com a parceria, a ATGC:

• Recebe apoio e suporte qualificado na fase em que as empresas geralmente mais precisam, ou seja, nos primeiros anos após sua criação. Dados do SEBRAE mostram que a taxa de sucesso das empresas apoiadas por incubadoras e parques tecnológicos é de 80%;
• Tem à sua disposição a infraestrutura física da UFPR e o know-how de professores e pesquisadores gabaritados para oferecer orientação e suporte técnico e científico para que a nossa empresa possa desenvolver ideias inovadoras e transformá-las em um empreendimento de sucesso;
• Recebe auxílio e apoio gerencial da Agência de Inovação da UFPR para resolução de problemas, para a própria estruturação do empreendimento e para a formação de novas parcerias técnicas;
• Tem direito de usar a própria UFPR como endereço e pode, durante todo o período de incubação, fazer uso da marca UFPR, o que é um imenso e valioso ativo econômico.

Os benefícios para a UFPR e para o GIA envolvem:

• O recebimento, por parte da UFPR, de uma percentagem da receita bruta mensal da ATGC durante todo o período de incubação. Mais que o valor arrecadado, esse é um critério utilizado para a classificação internacional de universidades em rankings como  The Times Higher Education (THE), World University Rankings e o QS University Ranking;
• A abertura de um leque de novas oportunidades para financiamento de projetos de pesquisa acadêmico. Também garante recursos para pagamento de bolsas a alunos de graduação e de pós-graduação em um momento em que o fomento à Ciência e Tecnologia vive uma grave crise;
• A abertura de oportunidade para os alunos de contato com tecnologias inovadoras e com um ambiente da vida profissional que não pode nunca ser proporcionada apenas em sala de aula;
• A possibilidade de conexão desses alunos com os mais diversos players dos setores em que atuamos e isso cria novas oportunidades no mercado de trabalho para esses alunos;
• A divulgação de uma mentalidade moderna e inovadoras da UFPR.

Imediatamente após a assinatura do Termo de Compartilhamento, a ATGC já iniciou um processo de certificação de seu laboratório à ISO/IEC 17025 – Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio e calibração, bem como as obras de construção de um moderno laboratório de genética ambiental nas instalações do GIA. Essa parceria tende a ser um modelo da interação entre universidades e a sociedade que deve se estabelecer nos próximos anos.