Thayzi possui mestrado em Ciências Veterinárias pela Universidade Federal do Paraná (2011) e Bacharelado em Biologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná campus Curitiba (2007). Foi bolsista PIBIC/PUCPR voluntária (2006/07) atuando em cultivos de ostra. Desenvolveu pesquisas relacionadas a criopreservação e triploidia em moluscos bivalves em projeto financiado pela FINEP. Tem experiência na área de Ecologia aquática, atuando principalmente nos seguintes temas: cultivo, microbiologia, criopreservação de gametas e alimentação de ostras em laboratório assim como histologia de peixes.
Projeto de Pesquisa: “Utilização de biomarcadores histopatológicos em peixes.”
Análises histopatológicas em peixes têm sido reconhecidas como ferramentas muito úteis no estudo e diagnóstico de efeitos agudos e crônicos provocados por diversos grupos de poluentes. Entretanto, as diferentes metodologias de interpretação dos resultados das análises histopatológicas utilizadas podem dificultar a comparação de resultados de diferentes trabalhos.
Com o objetivo de comparar as metodologias de avaliação de impacto histológico existentes na bibliografia serão realizados experimentos e também foram realizadas coletas a campo para avaliar a histopatologia de fígado, rins e brânquias de peixes.
In loco, foram coletados peixes em rios do município de Morretes (Mimagoniates microlepis, Rineloricaria sp. e Scleromystax barbatus) e também no rio Iguaçu (Astyanax sp. e Corydoras sp.).
Em laboratório estão sendo mantidos, em sistemas de air lift, exemplares de pacu (Metynnis maculatus) e jundiá (Rhandia quelen). Estes, por sua vez, estão sendo utilizados na realização dos testes de CL50 (96h) com sal de cozinha (NaCl), N-NH4Cl e também diesel. Por meio dos resultados obtidos nos experimentos agudos (CL50) serão obtidas as concentrações a serem utilizadas nos experimentos crônicos (39 dias).
Para a confecção de laminas histológicas os animais são submetidos à secção medular e posteriormente fixados em Solução de Davidson. Os peixes, após 48h no fixador, têm seu comprimento total e padrão (cm), assim como peso (g) aferidos. Após a biometria os órgãos são coletados, submetidos a processamento histológico, incluídos em parafina e seccionados em micrótomo rotativo (5μm). As lâminas histológicas permanentes são então coradas com Hematoxina de Harris e eosina (HE), sendo posteriormente fotomicrografadas para posterior análise em microscópio óptico, com auxílio do software Leica Qwin Lite V.2.4.
A partir da fotomicrografia das lâminas serão realizadas as análises de acordo com as metodologias propostas, no intuito de testar qual metodologia seria a mais indicada na avaliação histopatológica de peixes.
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