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GIA - Grupo Integrado de Aquicultura e Estudos Ambientais
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Efeitos da amônia em peixes neotropicais

20/04/2021
in Divulgação Científica, Notícias
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Por Rafael da Cunha Piva

O sucesso da piscicultura tem relação direta com as condições físicas e químicas da água e solo onde estão instaladas (Urbinati e Carneiro, 2004). Diversos fatores determinam a qualidade da água de um viveiro, dentre eles são: temperatura, oxigênio dissolvido, transparência, pH, alcalinidade, dureza e concentração de resíduos metabólicos, principalmente amônia e nitrito, assim como de outras substâncias nocivas.

Peixes confinados normalmente recebem alimento com altos níveis de proteínas, porem parte dessas proteínas é absorvida pelo próprio e consequentemente convertida em proteína. O restante é eliminado, e o nitrogênio contido nestes resíduos pode ser eliminado como nitrogênio orgânico na forma de fezes ou como amônia, que é a principal forma de excreção de nitrogênio dos peixes.

Em sistemas com a presença de recirculação de água, resíduos nitrogenados, especialmente amônia e nitrito, podem atingir níveis bastante elevados que atuam como um fator limitante para o crescimento ou sobrevivência do peixe (Person-Le Ruyet et al., 1995; 1998).

A amônia tem recebido atenção especial como um dos fatores limitantes na criação peixes (Tomasso, 1994). Pelo fato de poderem atingir com uma extrema facilidade concentrações tóxicas em sistemas intensivos mal manejados, causando redução da sobrevivência, crescimento e até a morte dos mesmos (Urbinati e Carneiro, 2004).

Para se determinar a toxicidade relativa de uma substância a um organismo aquático é feito um teste de toxicidade aguda para se estimar a concentração letal média (CL50) da substância na água onde os organismos estão expostos. A CL50 é a concentração estimada que produz mortalidade em 50% da população-teste, em um período de tempo específico, geralmente de 24 a 96 horas (Martinez e Cólus, 2002).

Estudos sobre a toxicidade da amônia para espécies de peixes dulcícolas neotropicais são ainda bastante escassos devido, ao fato de a piscicultura de água doce ser uma atividade relativamente recente no Brasil, com a maior parte da produção nacional sendo representada ainda por espécies exóticas, tais como as carpas e a tilápia do Nilo (Fracalossi et al., 2004).

A sensibilidade de muitas espécies de teleósteos dulcícolas a altas concentrações de amônia pode culminar na morte dos animais (Moraes et al., 2004). Os sintomas de intoxicação agudam pela amônia incluem hiperventilação, hiperexcitabilidade, convulsões, perda de equilíbrio, coma e morte (Twitchen e Eddy, 1994).

Esta toxicidade aguda decorre principalmente de seu efeito no sistema nervoso central, mas o mecanismo de ação da amônia ainda é controverso tanto para mamíferos como para teleósteos (Person-Le Ruyet et al., 1998).

Trabalhos sobre a toxicidade da amônia para espécies de peixes neotropicais sugerem a necessidade de mais atenção para o estabelecimento e critérios para a qualidade da água e bem estar de espécies de peixes nativas em confinamento.

 

REFERÊNCIAS

Fracalossi, D.M.; G. Meyer; F.M. Santamaria; M. Weingartner, and E. Zaniboni Filho. 2004. Desempenho do jundiá, Rhamdia quelen, e do dourado, Salminus brasiliensis, em viveiros de terra na região sul do Brasil. Acta Scientiarum 26(3): 345-352.

Martinez, C.B.R., e I.M. Cólus. 2002. Biomarcadores em peixes neotropicais para o monitoramento da poluição aquática na bacia do rio Tibagi. Páginas 551-577 in M.E. Medri, E. Bianchini, O.A. Shibatta, and J. A. Pimenta, editors. A Bacia do Rio Tibagi. Edição dos Editores, Londrina, PR.

Moraes, F.R., and M.L. Martins. 2004. Condições predisponentes e principais enfermidades de teleósteos em piscicultura intensiva. Páginas 343-383 in J.E.P. Cyrino, E.C. Urbinati, D.M. Fracalossi, e N. Castagnolli, editores. Tópicos Especiais em Urbinati, E.C., and P.C.F. Carneiro. 2004. Práticas de manejo e estresse dos peixes em piscicultura. Páginas 171-193 in J.E.P. Cyrino, E.C. Urbinati, D.M. Fracalossi, and N. Castagnolli, editores. Tópicos Especiais em Piscicultura de Água Doce Tropical Intensiva. Sociedade Brasileira de Aqüicultura e Biologia Aquática (Aquabio). Jaboticabal, SP.

Person-Le Ruyet, J.; H. Chartois, and L. Quemener. 1995. Comparative acute ammonia toxicity in marine fish and plasma ammonia response. Aquaculture 136: 181-194.

Person-Le Ruyet, J.; G. Boeuf., J. Zambonino Infante, S. Helgason, and A. Le Roux. 1998. Short-term physiological changes in turbot and seabream juveniles exposed to exogenous ammonia. Comparative Biochemistry and Physiology 119A(2): 511-518.

Tomasso, J. R. 1994. Toxicity of nitrogenous wastes to aquaculture animals. Reviews in Fisheries Science 2: 291-314.

Twitchen, I.D., and F.B. Eddy. 1994. Sublethal effects of ammonia on freshwater fish. Páginas 135-147 in R. Müller and R. Lloyd (Editores), Sublethal and Chronic Effects of Pollutants on Freshwater Fish. Blackwell Scientific Publications, Fishing New Books, Londres, UK.

 

Tags: Diego Junqueira StevanatogiaRafael da Cunha PivaToxicologiaUniversidade Federal do Paraná
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