A produção integrada na carcinicultura brasileira (Volume 2) – (Livro Digital – PDF)

R$0,00

Volume II. Cultivando camarões marinhos.

Descrição

O objetivo de qualquer produtor ou empresário, seja ele um carcinicultor ou um fabricante de parafusos, deve ser sempre otimizar os lucros e reduzir os riscos. Otimizar lucros, porém, não significa necessariamente maximizar  a produção, ou seja, produzir no limite da capacidade de suporte de seu sistema produtivo. Infelizmente, na carcinicultura ainda se costuma associar o aumento da lucratividade a aumentos sucessivos na quantidade de camarões produzida, o que nem sempre é verdadeiro.

Existe uma relação não-linear entre a produção (aqui entendida como biomassa produzida e comercializada) e o lucro obtido. Para aumentar a produção, há a necessidade de se aportar mais recursos (financeiros, energéticos, humanos, ambientais…) ao sistema de produção. Mas, quanto maior o volume de recursos exigidos, maiores serão os custos (de investimento e custeio) por unidade de camarão produzida. Em um determinado ponto, o aumento da produção necessariamente faz com que o processo passe a ser menos eficiente e, como resultado, as margens de lucro passem a cair.

A carcinicultura brasileira vive momentos difíceis, em que sua imagem vem sendo muitas vezes vendida à sociedade como uma grande vilã ambiental e social; em que a atividade luta contra doenças de alto grau de virulência; em que apenas uma pequena parcela dos empreendimentos instalados está devidamente licenciada. Talvez em função desses fatores, a atividade vem enfrentando restrições regulatórias cada vez mais severas, fazendo com que a obtenção de uma licença de operação, por exemplo, possa levar anos para acontecer, tornando a vida dos carcinicultores ainda mais difícil.

Em momentos como este, ser mais eficiente não pode ser encarado como algo utópico.  Por isso, para se otimizar os lucros é preciso otimizar também o resultado de todo o processo produtivo. Significa usar melhor os recursos,  desperdiçar cada vez menos, comercializar melhor a sua produção, gerar menos passivos, impactos e conflitos socioambientais.

Este Volume 2 é dedicado aos princípios e as práticas que regem o processo produtivo de camarões marinhos em viveiros. Os principais temas envolvendo seleção de áreas para instalação de fazendas destinadas à  carcinicultura são discutidos. Também são apresentadas as boas práticas na instalação e na operação de uma fazenda de cultivo de camarões marinhos. E, por fim, todas as etapas do processo produtivo são cuidadosamente fundamentadas, descritas e discutidas, com o objetivo de orientar produtores, agentes multiplicadores, agentes públicos das mais variadas áreas de atuação e estudantes sobre como é possível se produzir camarões marinhos de forma mais equilibrada e racional, minimizando impactos, reduzindo desperdícios, utilizando melhor todos os recursos disponíveis e maximizando os lucros.

 

Ficha Catalográfica

A produção integrada na carcinicultura brasileira: princípios e práticas para se cultivar camarões marinhos de forma mais racional e eficiente / Antonio Ostrensky… [et al.]. Curitiba: Instituto GIA, 2017.
2 v.; il.
Conteúdo: v.1. Aspectos biológicos, sanitários, legais, ambientais, sociais e operacionais – v. 2. Cultivando camarões marinhos
1. Carcinicultura. 2. Camarão marinho. 3. Camarão – Criação – Brasil. I. Ostrensky, Antonio. II. Título.
CDU: 639.512(81)

Avaliações

Não há avaliações ainda.

Seja o primeiro a avaliar “A produção integrada na carcinicultura brasileira (Volume 2) – (Livro Digital – PDF)”

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

dezoito + 7 =