segunda-feira, 5 junho, 2023
Cart / R$0,00

Nenhum produto no carrinho.

GIA
  • Home
  • O Gia
    • Missão, Visão e Valores
    • O que fazemos?
    • Histórico
    • O Instituto Gia
      • Histórico de Diretorias
      • Manual Técnico Administrativo
    • Equipe
    • Parcerias
    • Estrutura Física
      • CAMAR
      • LHM
      • LAPOA
      • Laboratório de Genética
  • Livros
  • Comunicação
    • Cultimar
    • Galeria de Imagens
      • Lapoa
      • Projeto Puçá
      • Avaliação de Impactos Ambientais
    • Vídeos
  • Projetos
    • Projetos Executados
  • Estágios
  • Contato
No Result
View All Result
  • Home
  • O Gia
    • Missão, Visão e Valores
    • O que fazemos?
    • Histórico
    • O Instituto Gia
      • Histórico de Diretorias
      • Manual Técnico Administrativo
    • Equipe
    • Parcerias
    • Estrutura Física
      • CAMAR
      • LHM
      • LAPOA
      • Laboratório de Genética
  • Livros
  • Comunicação
    • Cultimar
    • Galeria de Imagens
      • Lapoa
      • Projeto Puçá
      • Avaliação de Impactos Ambientais
    • Vídeos
  • Projetos
    • Projetos Executados
  • Estágios
  • Contato
No Result
View All Result
GIA - Grupo Integrado de Aquicultura e Estudos Ambientais
No Result
View All Result

O tripé da fotografia

20/04/2021
in Divulgação Científica, Notícias
0

O tripé da fotografia

Por Diogo Barbalho Hungria

Publicado em 30/09/2015

 01diogo3009

 

A fotografia iniciou em 1826 e desde então sempre atraiu o ser humano com sua capacidade de “congelar” o tempo. Além de eternizar momentos importantes de nossas vidas, a fotografia cada vez mais nos auxilia a enxergar detalhes que sem ela passaria despercebido aos olhos. No dia a dia, no trabalho e na vida social a fotografia está tão popularizada que chegamos a nos frustrar quando uma câmera não funciona ou quando alguém diz que viu algo incrível, mas não tem uma foto para exibir.

Pare para pensar, quando foi a última vez que você viu ou tirou uma foto? Provavelmente há alguns poucos segundos ou minutos. A dimensão dessa popularidade pode ser observada a todo instante, praticamente tudo o que fazemos hoje de alguma forma, direta ou indiretamente, envolve a fotografia. A atuação da fotografia não está apenas em nossa vida social, mas também em processos industriais, comércio, pesquisa científica e etc., chegando a ser inconcebível estudar ciência sem utilizar a fotografia como ferramenta. A popularidade foi possível com o avanço da tecnologia que disponibilizou a diversos setores a fotografia como ferramenta, por torna-la cada vez mais acessível e fácil de usar, estando, por exemplo, presente em praticamente qualquer celular hoje em dia.

Programas específicos de câmeras fotográficas regulam automaticamente a luz, cor e o foco da imagem. E dependendo das condições de luz do ambiente e do enquadramento dado pelo fotógrafo, conseguimos fotos de tirar o folego mesmo com um equipamento simples, como um celular. Poderíamos imaginar que o fotógrafo profissional estaria condenado a desaparecer com o avanço da tecnologia, uma vez que o acesso a equipamentos fotográficos de qualidade e o manuseio facilitado vêm aumentando gradativamente. Porém, não é isso que observamos. Mesmo com as facilidades tecnológicas atuais, quem de nós é realmente um bom fotógrafo? Ou ainda, como é possível não conseguir tirar boas fotos se com um bom celular podemos tirar fotos realmente excepcionais? Isso se dá por razão de três fatores: o primeiro deles é a vontade de fotografar (em outras palavras a paixão pela fotografia), o segundo é a dedicação e o terceiro é a luz no momento da foto.

Apesar de muitos equipamentos de fotografia terem regulagem automática, ainda assim, há limites que os equipamentos não conseguem prever e solucionar, passando a depender da intervenção do fotógrafo. Isso se deve ao nosso ambiente extremamente plástico, alterando quantidades de luz, cor e contrastes a todo momento. Mesmo que os equipamentos evoluam mais, e consigam prever toda e qualquer situação de luz, ainda assim precisaremos de fotógrafos por outros dois motivos: o primeiro deles é a decisão do momento do clique, o que costumamos chamar de talento ou inspiração. O segundo diz respeito a arte, pois o fotógrafo não tira uma foto, ele a constrói, ele a cria, e no final o que temos não é uma simples imagem e sim arte.

A luz na fotografia é regulada basicamente por três fatores, a quantidade, o tempo e a sensibilidade do sensor a luz. Chamo esse conjunto de fatores de “O Tripé da Fotografia”. Muitos sites e cursos dão boas dicas e orientações para se tirar fotos de qualidade, citando o enquadramento, pontos ouros e até variações de equipamentos e suas peculiaridades. Mas um bom fotógrafo, antes de mais nada, precisa entender que na fotografia a luz é o essencial. A regulagem do equipamento deverá ser feita de acordo com a luz do ambiente, sendo ela artificial ou natural. Parece até óbvio, mas encontrar alguém frisando e ensinado esses três pontos cruciais da fotografia não é comum.

“O Tripé da Fotografia” baseia-se na quantidade de luz (diafragma), tempo de exposição (obturador) e a sensibilidade do sensor a luz (ISO). Não sabendo regular essas três funções, uma câmera fotográfica profissional pode se tornar um bicho de sete cabeças e utilizá-la no modo automático muito provavelmente não lhe trará bons resultados. Nesse caso é aconselhável utilizar uma câmera tipo cyber shot, compactas, ou até mesmo um celular, pois além de serem mais acessíveis, regulam automaticamente a luz, a temperatura da cor e os contrastes da cena, facilitando o ato de fotografar. Logo quando em modo “Manual” a imagem final será o resultado de uma combinação de regulagem do “Tripé da fotografia” possibilitando ao fotografo infinitas formas de retratar uma mesma cena.

Para um melhor entendimento do diafragma, do obturador e do ISO, podemos fazer uma analogia simples com os nossos olhos. O diafragma seria o que conhecemos por Íris, a parte colorida dos olhos, que regula a quantidade de luz que incide no sensor da câmera que é comparável a retina dos olhos. A abertura do diafragma é indicada pela letra F nas lentes das câmeras e quanto maior for a abertura do diafragma, menor será o valor de F, ou seja, uma lente com F igual a 1.5 será mais clara que uma lente com um F igual a 3. A abertura da lente (diafragma) também irá influenciar na profundidade de campo, ou seja, o foco da imagem, sendo que quanto mais fechado estiver o diafragma maior será a profundidade focada. Na figura 1, por exemplo, a regulagem foi feita para que só o peixe ficasse focado.

04diogo3009Figura 1. Imagem com foco somente no peixe

O obturador pode ser comparado com as pálpebras e vai controlar o tempo que o sensor ficará exposto a luz, ou seja, quando maior for o tempo de exposição a luz, maior será a quantidade de luz absorvida. Neste caso, se não controlado corretamente, corre-se o risco de ter uma foto borrada ou pelo menos objetos borrados (Fig.2), geralmente aqueles em movimento. Em casos onde o tempo de exposição da foto é longo (acima de 1/10s) a utilização de um tripé é indispensável. O tempo de exposição pode variar de 1/8000s a mais de 8 horas e vai depender do objetivo do fotógrafo. 

02diogo3009Figura 2. Mesma cena fotografada com diferentes velocidades de obturador

O ISO (International Standards Organization) é uma medida que indica a sensibilidade do sensor a luz, ou seja, quanto maior for o ISO maior será a sensibilidade do sensor a luz. Os seres humanos também têm essa capacidade de “aumentar o seu ISO” (sensibilidade a luz), até um certo limite, e isso acontece quando ficamos em um ambiente escuro por alguns minutos. O ISO nos dá a possibilidade de fotografar em ambientes escuros sem a necessidade de um tripé, mas quanto maior for o ISO menor será a nitidez da foto, dando a fotografia um aspecto granulado. O ISO em câmeras digitais vai de 100 a mais de 100.000. Na Fig.3 pode ser observado a diferença de fotografar com diferentes ISO, podendo ser observado na cena fotografada com ISO alto um certo granulado o que vai muitas vezes comprometer a nitidez da foto.

03diogo3009Figura 3. Mesma cena fotografada com diferentes regulagens de ISO

O tripé da fotografia (quantidade, tempo e sensibilidade do sensor) é base para dominar a captura de luz que é a alma da fotografia.  

Domine a luz que o resto é uma questão de tempo e perspectiva!

Diogo Barbalho Hungria

hungriabd.wix.com/hungria

Previous Post

Rações contaminadas por micotoxinas: um problema na produção de peixes e camarões

Next Post

Digestibilidade aparente de rações para peixes

Next Post
Figura1racao

Digestibilidade aparente de rações para peixes

Deixe uma resposta Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

dezenove − cinco =

No Result
View All Result

ENSINO E PESQUISA

Artigos publicados
Pesquisadores
Aline Horodesky
Ana Paula Bertão
Camila Duarte Ritter
Camila Tavares
Fabrício Salvador Vidal
Gisela Castilho Westphal
Giorgi Dal Pont
Nathieli Cozer
Paula Valeska Stika
Raíssa Leite
Trabalhos de Graduação
Aplicativos
Artigos de pesquisa
Avaliação da disciplina
Bioflocos
Biologia/Comportamento
Blogs
Cartilhas
Certificação
Consultorias
Cursos
Extensão
Estudos de caso
Eventos
Indicadores de preço
Internet
Livro de Receitas
Livros/Revistas
Manuais
Marketing
Merenda Escolar
Materiais didáticos
Plano de negócios
Produtos
Sites
Software
Trabalhos acadêmicos
Vídeos/Documentários
Workshop

LIVROS PUBLICADOS

  • Água no setor industrial da região do Alto Iguaçu e dos afluentes do Alto Ribeira... (Versão Digital - PDF)
    Avaliação 0 de 5
    R$0,00
  • Camarões Marinhos - Engorda: Roberto Carlos Barbieri Jr. & Antonio Ostrensky (Livro Impresso)
    Avaliação 0 de 5
    R$55,00
  • Cartilha de Rastreabilidade: Ostras cultivadas - Projeto AquiNordeste (Livro Digital - PDF).
    Avaliação 5.00 de 5
    R$0,00
  • As lendas na educação - Estórias do Baixo Sul e do Recôncavo Baiano (livro digital - PDF)
    Avaliação 0 de 5
    R$0,00
  • Um pouco de tudo o que você sempre quis saber sobre o cultivo de peixes orgânicos (livro digital - PDF)
    Avaliação 0 de 5
    R$0,00
  • Aquicultura: Uma visão geral sobre a produção de organismos aquáticos no Brasil... (Livro digital - PDF)
    Avaliação 0 de 5
    R$0,00
  • Recursos naturais na vida caiçara (livro digital - PDF)
    Avaliação 0 de 5
    R$0,00
  • Fichas Técnicas Ilustradas - Sebrae/Projeto AquiNordeste (Livro Digital - PDF)
    Avaliação 0 de 5
    R$0,00
  • A produção integrada na carcinicultura brasileira (Volume 2) - (Livro Digital - PDF)
    Avaliação 0 de 5
    R$0,00
  • Manual de Boas Práticas: Qualidade e Segurança para Bons Negócios (livro digital - PDF)
    Avaliação 0 de 5
    R$0,00

O Gia

  • O que fazemos?
  • Missão, Visão e Valores
  • Histórico
  • O instituto Gia
    • Histórico de Diretorias
    • Manual técnico administrativo
  • Equipe

Quem Somos

O GIA é um grupo de pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação criado e sediado na Universidade Federal do Paraná. Sua principal missão é assumir um papel direto na interação entre setor acadêmico, a iniciativa privada e a sociedade civil em geral, transpondo os muros universitários, aplicando com excelência e eficiência, métodos técnico-científicos de produção de alimentos e na resolução de problemas ambientais, sociais e econômicos que dizem respeito aos mais diferentes setores da sociedade brasileira.

Destaques

Parceria GIA-ATGC

Parceria GIA-ATGC

by ostrensky
18/04/2021
0

No dia 09 de fevereiro de 2021 foi finalmente assinado o Termo de Compartilhamento estabelecido entre a UFPR, através de...

Um pouco de tudo o que você sempre quis saber sobre o cultivo de peixes orgânicos (livro digital – PDF)

Conheça o novo livro lançado pelo GIA

by ostrensky
28/12/2019
0

O GIA acaba de lançar mais um livro. O tema da vez é o cultivo de peixes orgânicos Cada vez...

Copyright © Grupo Integrado de Aquicultura e Estudos Ambientais (GIA) | Desenvolvido por Abrigo Virtual

No Result
View All Result
  • Home
  • O Gia
    • Missão, Visão e Valores
    • O que fazemos?
    • Histórico
    • O Instituto Gia
      • Histórico de Diretorias
      • Manual Técnico Administrativo
    • Equipe
    • Parcerias
    • Estrutura Física
      • CAMAR
      • LHM
      • LAPOA
      • Laboratório de Genética
  • Livros
  • Comunicação
    • Cultimar
    • Galeria de Imagens
      • Lapoa
      • Projeto Puçá
      • Avaliação de Impactos Ambientais
    • Vídeos
  • Projetos
    • Projetos Executados
  • Estágios
  • Contato

Copyright © Grupo Integrado de Aquicultura e Estudos Ambientais (GIA) | Desenvolvido por Abrigo Virtual