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GIA - Grupo Integrado de Aquicultura e Estudos Ambientais
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Características físicas e químicas dos rios amazônicos

20/04/2021
in Divulgação Científica, Notícias
0

Por Giorgi Dal Pont

Publicado em 03 de julho de 2017

 

A Amazônia representa o mais diversificado e complexo ecossistema conhecido pelo homem e ainda, possui o sistema fluvial mais extenso e de maior massa líquida do mundo. A Bacia Amazônica drena mais de sete milhões de metros quadrados de terras e tem uma vazão anual média de 200.000 m 3 /segundo. Os rios da Amazônia apresentam diferenças marcantes na coloração e na transparência da água devido, principalmente, às características físico-químicas (pH, alcalinidade, condutividade, dureza, oxigênio dissolvido e matéria orgânica dissolvida), biológicas e geológicas, influenciando diretamente a composição e a formação dos diferentes tipos de água. Os tipos de água mais conhecidos na região amazônica são: i) água preta, ii) água clara e iii) água branca.

Os rios da bacia amazônica não apresentam, em sua totalidade, uma água barrenta, amarelada e turva (água branca) como a do Rio Solimões (Figura 1A) e do Rio Amazonas. O Rio Amazonas é formado a partir da mistura da água branca do rio Solimões e da água preta do Rio Negro (Figura 1C) e, dessa forma, apresenta características físicas e químicas bastante variáveis ao longo de sua calha. A água de alguns grandes rios, diferentemente do Rio Solimões, é transparente e cristalina, desprovida de material em suspensão como, por exemplo, a água de coloração preta do Rio Negro (Figura 1B) ou ainda a água clara e esverdeada do Rio Tapajós (Figura 2A e B). 

 

Figura 1 (1)

Figura 1. Diferentes tipos de água que formam os rios amazônicos. A) água barrenta e rica em minerais dissolvidos do Rio Solimões. B) água escura e extremamente pobre em material particulado do Rio Negro. C) encontro das águas dos Rios Solimões e Negro próximo a cidade de Manaus. A partir da junção desses rios é formado o Rio Amazonas.

 

Figura 2 (1)

Figura 2. Diferentes pontos no Rio Tapajós. A) a água esverdeada do Rio Tapajós é o resultado da interação química entre os compostos orgânicos e substâncias minerais em suspensão que, ao se ligarem, precipitam e acumulam no leito do rio. B) encontro das águas dos rios Tapajós e Amazonas.

 

A água preta é extremamente pobre em sais minerais, nutrientes e eletrólitos devido à pouca movimentação e ao suave relevo das suas regiões de origem, Escudos da Guiana e do Brasil Central ou nos sedimentos terciários, onde os processos de erosão são pouco intensos e reduzidos pelo revestimento de floresta onde a água proveniente da precipitação penetra no solo coberto pela vegetação e carrega consigo várias substancias orgânicas. As substâncias húmicas são compostas por ácidos húmicos e flúvicos e são originadas durante o processo de decomposição de resíduos vegetais. O baixo conteúdo de íons somado a presença das substancias húmicas conferem as águas negras um caráter ácido com valores de pH entre 4,8 e 5,1. A grande quantidade de substancias húmicas e carbono orgânico dissolvido (COD) (10 a 14 mgC.L -1 ), provenientes da decomposição de material orgânico é, em grande parte, responsável pela coloração vermelho/marrom transparente da água. 

As nascentes dos rios de água clara provêm, em parte, dos maciços das Guianas e do Brasil Central. Essas regiões são fortemente aplainadas e dessa forma, oferecem poucas possibilidades de erosão. Assim, os rios formados apresentam coloração esverdeada e transportam poucos materiais em suspensão. A grande heterogeneidade química apresentada por esses rios relacionada, principalmente, a diferenças na formação geológica das regiões de nascente faz com que exista, em determinadas épocas do ano uma transição de água clara para água branca. Dessa forma, os valores de pH (4,5 a 7,0) e a condutividade elétrica (6 a 50 µS.cm -1 ) variam muito de acordo com o período do ano. Os minerais mais frequentes nessas águas são o sódio e o potássio, entretanto, em algumas regiões o cálcio e o magnésio podem estar presentes em grandes quantidades.

A composição da água branca dos rios amazônicos é influenciada, principalmente, pela erosão que ocorre na região Andina e Pré-Andina, onde estão localizadas as suas nascentes. Nessa região o solo é relativamente alcalino e rico em sais minerais. Uma alta carga de sedimentos, devido a intensivos processos de erosão, é lançada na água provocando a coloração branca característica. Nas proximidades de Manaus um litro de água do Rio Solimões-Amazonas contém cerca de 0,1 grama de sedimento. A interferência desse sedimento alcalino reflete em um pH próximo a neutralidade (pH 6,5 a 7) e quantidades relativamente altas de sais minerais em solução (Ca ++ 60-70 µS.cm-1/20 °C). Entretanto, a quantidade total de sais minerais representa somente um terço da média mundial. Nesse contexto, o rio Solimões apresenta-se como um típico rio de águas brancas, relativamente rico em nutrientes e eletrólitos, pH entre 6,7 e 6,9, alto teor dos principais cátions (Na + = 35 a 48%, K + = 37 a 41%, Mg ++ = 27 a 41% e Ca ++ = 48 a 65%), alta alcalinidade e rico em carbonatos.

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