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GIA - Grupo Integrado de Aquicultura e Estudos Ambientais
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Balanço de nutrientes e qualidade da água em pisciculturas de tanque-rede com regime intensivo de produção

20/04/2021
in Divulgação Científica, Notícias
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Balanço de nutrientes e qualidade da água em pisciculturas de tanque-rede com regime intensivo de produção

Por Aline Horodesky

Publicado em 17/03/15

 capa

 

A piscicultura em tanques-rede é um sistema de cultivo que causa preocupação com relação a sua capacidade de aporte de nutrientes ao ambiente. Geralmente considerados regimes intensivos de produção, está associado a uma série de fatores que determinam seu sucesso. São levados em consideração dois desses principais fatores neste sistema, que é a elevada taxa de densidade de estocagem e a elevada dependência do fornecimento de ração.

 

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Figura 1: Imagem de uma piscicultura utilizando tanque rede como sistema de cultivo. Fonte: GIA

 

O sucesso do cultivo de peixes em tanques-rede está relacionado com as características do local escolhido para a instalação dos tanques e, com a capacidade de suporte de carga de nutrientes provenientes da atividade. Durante o período total do cultivo, uma elevada quantidade de ração é ofertada aos peixes, apresentando como consequência alterações no ambiente no qual é lançado, devido a sua composição nutricional.  

A formulação de rações com baixo impacto poluente é discutida há muito tempo pela comunidade científica e empresarial na área de aquicultura. Sua composição deve permitir que os peixes cumpram suas exigências nutricionais e que o grau de impacto causado no ambiente por esses compostos nutricionais sejam de menor grau possível.

 

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Figura 2: Ração peletizada fornecida para peixes cultivados em tanques rede. Fonte: Zippy

 

Alguns fatores (tais como, comportamento, sanidade, funções fisiológicas, crescimento) determinantes do sucesso do desenvolvimento dos peixes em um cultivo, assim como a qualidade da água que circunda esses cultivos são influenciados diretamente pelos hábitos alimentares e pelas dietas oferecidas a esses peixes.

Em escala espacial, os efeitos de dispersão dos efluentes da aquicultura são dependentes de uma série de fatores, incluindo a área utilizada para o cultivo, tempo de sedimentação dos resíduos da ração e das fezes, a velocidade e movimentação da água e a profundidade dos locais onde estão instalados os tanques-rede.

Os peixes requerem em suas dietas proteínas, lipídios, fibras, vitaminas e minerais. O tipo e quantidade de cada um desses nutrientes variam entre as espécies, a idade, as funções produtivas e as condições ambientais.

O arraçoamento é uma prática que permite aos peixes terem acesso aos alimentos artificiais, suplementares ou balanceados, ingerindo-os em quantidades suficientes de acordo com suas necessidades, mas esse arraçoamento deve ser realizado de acordo com as quantidades corretas de alimento a serem ofertadas aos peixes.

 

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Figura 3: Arraçoamento de peixes cultivados em tanques rede. Fonte: Emater

 

O uso de rações não balanceadas e a alimentação excessiva reduzem a capacidade de absorção dos nutrientes pelos peixes e resultam em um demasiado aumento na quantidade de resíduos nos regimes de produção. Consequentemente, esses resíduos são eliminados em grandes quantidades no ambiente tornando-se poluentes.

A maioria dos estudos de impactos ambientais da aquicultura em tanques-rede tem demonstrado um aumento no nível de sólidos em suspensão e nutrientes, principalmente nitrogenados e fosfatados, e uma diminuição na concentração de oxigênio dissolvido em torno dos tanques-rede.

Em cultivos com tanques-rede, há um influxo direto de nitrogênio e fósforo, uma vez que o cultivo está instalado no próprio ambiente, impossibilitando o desvio ou tratamento dos efluentes, que ao se diluírem no corpo d’agua são tratados conforme a capacidade desse ambiente.

Os compostos nitrogenados são oriundos do metabolismo dos peixes, quanto mais intensivo for o cultivo, maior será a sua produção, tanto devido a maior densidade de estocagem quanto a maior dependência de ração.

Os compostos fosfatados são minerais importantes no metabolismo animal, eles são adicionados às rações, e como os demais minerais, nem todo fósforo suprido é metabolizado, parte dele é repassado para a água por lixiviação da ração e outra parte é liberada pelas fezes dos peixes, assim, dependendo do teor e forma em que o fósforo se encontra na dieta, associado à qualidade e quantidade de ração fornecida, poderá existir um maior ou menor aporte de fósforo para o ambiente. 

Fósforo (P) e nitrogênio (N) são os principais resíduos da aquicultura que podem causar eutrofização na água onde os cultivos estão instalados. Descargas de P e N no ambiente aquático são preocupantes, uma vez que P é o nutriente mais limitante para produção primária de algas e, portanto, o mais impactante.

 

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Figura 4: Registro da cor da água próximo a um cultivo de peixes em sistema intensivo. Fonte: GIA

 

Níveis de fósforo ajustados cuidadosamente às exigências nutricionais dos peixes e alimentos altamente digestíveis são considerados como melhores opções de segurança para evitar perdas excessivas de fósforo, e consequente poluição da água.

Dependendo da biomassa acumulada ou da densidade de estocagem, e composição das dietas, a excreção de nitrogênio pode alcançar níveis crônicos ou letais em um sistema de piscicultura e/ou também resultar em super-eutrofização.

Portanto, o manejo alimentar adequado irá garantir o aproveitamento do potencial de crescimento dos animais, melhores condições de saúde, e como consequência, irá permitir que os mesmos suportem as condições adversas do meio e resistam ao manuseio e transporte, evitando a instalação de doenças. Assim como, irá contribuir para redução no desperdício da ração, diminuindo a poluição ambiental e reduzindo os riscos de um sério impacto no ambiente.

 

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